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  • Foto do escritorCentro Médico Ipiranga

Orientações ao paciente sobre a Artroplastia Total de Joelho

O joelho é uma articulação formada por um conjunto de estruturas que devem trabalhar em harmonia, possibilitando a reestruturação do peso do corpo e os movimentos necessários para a marcha.


A Artroplastia Total de Joelho é uma cirurgia cujo objetivo é substituir uma articulação "doente" por uma nova articulação através de uma prótese. A articulação danificada é substituída por componentes metálicos e plásticos, compondo um novo joelho seguro e confortável, capaz de devolver as atividades de vida diária e permitir um caminhar sem dor.



A cirurgia é indicada quando o joelho está danificado e não há chance de melhora com outros tratamentos. O procedimento devolve a mobilidade ao paciente, melhora a dor e recupera os movimentos necessários para sentar, andar, subir e descer escadas.



Paciente em tratamento pré-operatório

É importante ressaltar que o tratamento é feito de diferentes fases e começa antes mesmo da cirurgia — o chamado período pré-operatório.


Alguns exercícios devem ser realizados em casa enquanto aguarda a cirurgia, pois são fundamentais para o sucesso do procedimento. Os músculos da coxa são muito importantes para a recuperação do joelho, então prepare-os para a cirurgia com o acompanhamento de um Fisioterapeuta.


O pós-operatório requer atenção e acompanhamento profissional. Logo no primeiro dia, você iniciará a fisioterapia traumato-ortopédica — especialidade dentro da fisioterapia focada na recuperação musculoesquelética.


O paciente precisa seguir as orientações do especialista, como não deitar sobre o lado operado; não colocar almofadas embaixo do joelho; e estar atento com relação à quantidade de carga que você pode colocar sobre a perna operada, que depende do tipo de cirurgia (cimentada ou não) e será orientada pelo seu ortopedista.


Aqui no Centro Ortopédico Ipiranga, nossos Fisioterapeutas estão diariamente em contato com os médicos do COI, trocando informações sobre a evolução de cada paciente para fazer com que, dessa forma, o tratamento seja mais completo e eficaz.

Logo que puder ficar em pé, apoie a perna operada com cuidado, dividindo seu peso entre as muletas e a outra perna.


O paciente também deve ter cuidados específicos em casa:

  • Mantenha a perna operada elevada

  • Não coloque almofadas embaixo do joelho operado

  • Entre o 7º e 10º dias após a cirurgia, seu joelho deve dobrar até 90°

  • A presença de um acompanhante será necessária até você andar com muletas ou andador com segurança.


Algo bastante comum no pós-operatório é a ansiedade do paciente. Por isso, confira um breve resumo de como são as semanas seguintes à cirurgia:


1ª SEMANA

  • Orientações posturais e para atividades da vida diária simples e transferências

  • Mobilização patelar passiva e ativa (nos dois sentidos)

  • Exercícios isométricos para glúteos e quadríceps

  • Bombeamento venoso (tornozelos)

  • Co-contrações quadríceps e isquiotibiais

  • Alongamentos suaves para isquiotibiais

  • Elevação assistida do membro em extensão máxima

  • Flexo-extensão assistida (sentada) do membro operado

  • Deambulação assistida e carga de acordo com orientação dada para o membro operado, com auxílio de órteses


2ª SEMANA

  • Buscar aumento da flexão do joelho (> 70°)

  • Flexão ativa do membro operado arrastando o calcanhar

  • Reeducação e exercícios isométricos do quadríceps com coxim sob o calcâneo

  • Ativos autoassistidos (membro contra lateral) e livres na posição sentada: Flexo extensão do joelho

  • Movimentos passivos suaves com auxílio de fisioterapeutas, caso não alcance flexão esperada

  • Deambulação assistida com carga parcial (muletas) até tolerância

  • Treino de independência para transferências e atividades da vida diária

  • Movimentos livres com quadril (posição ortostática/decúbitos) abdução, adução, flexão e extensão


3ª SEMANA

  • Buscar aumento do arco de flexão (> 90°) e extensão (15° - 0°)

  • Mobilização patelar (2 sentidos)

  • Mobilização da cicatriz após retirada de pontos cirúrgicos

  • Progredir nos exercícios de reeducação neuromuscular

  • Aumentar treino de marcha e iniciar treino em escadas de baixos degraus

  • Treinar independências para exercícios domiciliares e marcha


4ª A 6ª SEMANA

  • Fisioterapia duas ou três vezes na semana, conforme orientação médica

  • Continuar exercícios domiciliares. Acrescentar resistência progressiva

  • Iniciar cicloergometria se o arco de amplitude articular permitir

  • Mobilização da cicatriz

  • Treinar automobilização patelar

  • Se possível, evoluir para treino de marcha com uma muleta contra-lateral

  • Treino de equilíbrio

  • Tentar ampliar arco de flexo-extensão (0° - 110° / 120°)

  • Estimular para hidroterapia


O mais importante e necessário é que o paciente siga as orientações médicas, respeite seus limites e leve a sério o período pós-operatório com acompanhamento frequente de um fisioterapeuta especializado em traumato-ortopedia.

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Fonte de pesquisa: INTO

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